PORQUE NOSSAS FORMULAS SÃO LIVRES DE PARABENOS?
Os conservantes são usados em vários produtos para protegê-los dos efeitos de fungos, bactérias ou outros fatores indesejados prevenindo alterações nas formulações provenientes do manuseio e exposição a fatores externos, no entanto algumas substâncias conservantes são capazes de ocasionar reações indesejadas.
Os parabenos são uma dessas substâncias, relatada como causadora de alergias e dermatites de contato e está presente nos mais variados cosméticos. Essa alergia pode aparecer como uma reação imediata chamada reação de contato ou urticária, ou como uma reação tardia chamada reação de hipersensibilidade, que pode se manifestar como eritema, edema ou secreção. Quando os parabenos são metabolizados, eles são parcialmente convertidos em ácido p-hidroxibenzóico, onde sua estrutura está ligada ao ácido acetilsalicílico, substância essa que pode causar reações de hipersensibilidade e, em muitos casos, reações de contato. Essas irritações podem ocorrer tanto no local de aplicação do produto quanto em outras partes do corpo.
Além de causadores de alergias, estudos mostram que o parabeno contido em preparações dermatológicas se acumula no estrato córneo e pode afetar a idade e a diferenciação dos queratinócitos, ou seja, promover o envelhecimento da pele.
Os parabenos também estão associados a efeitos estrogênicos. Estudos indicam que essa classe de conservantes contidas nos cosméticos pode interferir no sistema endócrino por terem alta afinidade pelos receptores de estrogênio e efeitos estrogênicos comprovados, sendo considerados, portanto, como desreguladores endócrinos. Como o estrogênio é, na maioria das vezes, o fator etiológico mais importante para o crescimento e desenvolvimento de células cancerígenas, os parabenos por estarem associados a efeitos estrogênicos, podem estar relacionados ao câncer de mama (com o aumento do estrogênio de maneira exagerada, são desencadeadas reações como o aumento da divisão celular da mama e dessa forma a formação de tumores cancerígenos mamários). Alguns pesquisadores britânicos da University of Reading encontraram altas concentrações de parabenos ao fazer uma análise em tecidos retirados de pacientes com câncer de mama.
Apesar da pesquisa e de toda especulação dessa relação, ainda não se tem comprovação científica de que o parabeno é realmente o causador do câncer. Segundo o Instituto Nacional de Câncer sobre os componentes encontrados em antitranspirantes e desodorantes, foi dito que em alguns desses produtos o conservante em questão pode ser encontrado, e como ele possui uma característica de mimetizar a atividade do estrogênio nas células do corpo é relatado que eles são encontrados em tumores de mama, mas que ainda não há evidências concretas de que ele seja o causador do câncer de mama. Além disso, embora o FDA (Food and Drug Administrations), órgão do governo norte-americano responsável pelo controle de alimentos, medicamentos, cosméticos e materiais médicos, bem como as regulamentações da União Europeia, os classifique como "compostos seguros”, a confiabilidade dos parabenos está sendo contestada.
Embora a ANVISA controle as substâncias utilizadas como conservantes, isso pode não ser suficiente, pois mesmo que a quantidade de parabenos seja limitada, o efeito pode ser cumulativo, mesmo que sua concentração esteja dentro de um percentual aceitável. Assim, mesmo sendo utilizado em uma concentração permitida, não se saberia até onde o corpo humano iria “aguentar” esse acumulo.
Considerando que os parabenos podem ser causadores de diversos malefícios à saúde, e que as reações alérgicas são os efeitos tóxicos mais relatados pelo seu uso, a FLORA MAIA COSMÉTICOS desenvolveu seus produtos isentos dessa substância pensando na integridade da saúde e bem-estar de seus consumidores.
Nomes técnicos: Alquil parahidroxibenzoato e metil/etil/butil/isobutilparabeno
Nomes comerciais: Nipagin (Metilparabeno) e Nipazol (propilparabeno)
ADRIANA MAIA
Engenheira Química – Pós-graduada em Tricologia Cosmética.